É quase unânime a afirmação que a chamada “Era Digital” nos trouxe diversos benefícios relacionados à praticidade, instantaneidade e conhecimento. Não é à toa que, na linha do tempo, esse marco também ficou conhecido como “Era da Informação”. Ano após ano, seguimos presenciando evoluções e, cada vez, mais gerando uma certa dependência desse novo universo que vivemos paralelamente. Mas quais os riscos dessa tal revolução tecnológica? Quem são os novos líderes?
Fato é que, além de se mostrar uma ferramenta facilitadora, a internet – carro-chefe dessa revolução – abriu diversas portas e deu voz a todos. Assim como fazem políticos e estrelas do cinema há um certo tempo, as personalidades da internet têm ditado a moda no mundo atual e, não por um acaso, foram intituladas como ‘Influenciadores Digitais’.
Essa influência não é apenas força de expressão. Atualmente, o mercado publicitário é o grande exemplo do poder desse movimento. Uma pesquisa realizada em 2019 pelo Instituto Qualibest, em parceria com a Spark, apontou que cerca de 76% dos usuários de internet no Brasil já consumiram produtos ou serviços após a indicação de influenciadores digitais. Além disso, um estudo do instituto de pesquisa Nielsen mostra que 92% dos consumidores têm mais confiança em recomendações das redes sociais do que nas indicações feitas pelas próprias marcas.
Dessa maneira, muitas marcas têm apostado no marketing de influência para aumentar a sua presença digital, alcançar o maior número de pessoas com seus conteúdos e proporcionar novas experiências aos usuários. Para isso, o grande trunfo foi recorrer a um prestigiado e famoso influencer, mas será que eles estão prontos para essa tarefa?
Ainda assim, a missão foi dada e o grande X da questão está na importância da responsabilidade e da coerência que o conteúdo produzido ou compartilhado tem na vida das pessoas. Afinal, direta ou indiretamente, os influenciadores digitais sugerem o pensamento e as ações de milhões de pessoas. Muitas delas ainda crianças e adolescentes, nas quais possuem um poder imenso de mudar comportamentos. Isso não pode ser negligenciado e tampouco usado de modo errôneo.
Desse modo, o primeiro passo para uma marca escolher um influenciador é entender quais deles têm a maior conexão com seu público-alvo e que possuem conteúdos que representam a sua marca. O segundo passo deve ser realizar um filtro minucioso dos trabalhos anteriores desse influenciador. Afinal, qualquer arranhão na imagem dele que vá de encontro com os princípios da sua marca pode colocar tudo a perder. Para isso, é muito importante a consultoria e desenvolvimento do trabalho junto a uma boa agência de assessoria de imprensa e relações públicas, para que toda comunicação fique alinhada com os princípios e posicionamento estratégico da empresa na mídia.
Por outro lado, aos influenciadores deixamos a seguinte dica: alinhem ao seu trabalho a responsabilidade de criar um propósito em prol da evolução da sociedade. Como Stan Lee nos ensinou: “Com grandes poderes vêm grandes responsabilidades”.