Conhecidas como ‘fake news’, na tradução literal, são informações falsas ou mentirosas que viralizam entre a população que as toma como se fossem verdadeiras. Além disso, operam num ambiente integrado, constituído por sites de notícias falsas e contas robotizadas que ajudam a amplificar essas mensagens não verdadeiras.
O jornal “O Globo” publicou – recentemente – um estudo com a análise de 80 conteúdos diferentes sobre as eleições presidenciais. Entre os 10 que mais viralizaram, 6 deles eram mentirosos. Concluindo, as postagens cujas informações não eram verdadeiras tinham um potencial de alcance muito maior do que as apuradas.
Ainda neste cenário, um estudo da empresa de cibersegurança Kaspersky revelou que 62% dos brasileiros não conseguem reconhecer uma notícia falsa, o que evidencia os riscos que os internautas correm ao navegar desatentos e a necessidade de práticas de combate à desinformação.
Quando levamos a discussão para o cenário corporativo, o cuidado deve ser redobrado, uma vez que a circulação de notícias falsas envolvendo a companhia podem gerar danos catastróficos e, até mesmo, irreversíveis se não forem controlados por um plano de gerenciamento de crise e respostas rápidas.
Um relatório desenvolvido pela Aberje – Associação Brasileira de Comunicação Empresarial – mostrou que aproximadamente 50% das empresas brasileiras já foram vítimas de algum tipo de notícia falsa. Consequentemente, 92% dos respondentes afirmaram que estão preocupados sobre o quanto as inverdades podem causar estragos à reputação das empresas.
Ainda segundo o estudo, os danos causados à reputação da marca, o estrago à imagem da organização, o prejuízo financeiro e o impacto à credibilidade do negócio são os principais pontos de ruptura causados pelas fake news.
Diante desse cenário, a melhor alternativa é buscar estar sempre amparado de profissionais capacitados e orientados para a definição de uma estratégia de contenção e gerenciamento. Lidar com a desinformação não é uma tarefa simples, exige metodologia e apoio de ferramentas tecnológicas para ampliar o alcance dessa estratégia e obter melhores resultados. Neste cenário, o apoio de uma equipe de assessoria de imprensa e relações públicas é fundamental.
Para olharmos o copo ‘meio cheio’, de acordo com a Latin American Communication Monitor, o Brasil é uma referência no combate às fake news da América Latina. Segundo o estudo, somos o país latinoamericano que mais dá atenção ao debate sobre as notícias falsas e temos os departamentos de comunicação que mais trabalham nessa luta.
Contudo, é preciso estar sempre atento ao que a mídia veicula a respeito da sua empresa e aos temas que se relacionam com a sua área de atuação. Monitoramento contínuo, análises específicas e planejamento são os itens indispensáveis no mundo atual. Lembre-se: estar preparado para todos os cenários é evitar que surpresas coloquem em risco o seu negócio.
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